Abandonos e desistências
Texto reflexivo e introspectivo. Quem sabe você não consegue me ajudar?

Bom dia gente, tudo bem?
Mais uma vez, não consegui lançar um texto semana passada, o que significa que a motivação que eu estava no início do ano para escrever nessa newsletter já la vai passando. Começam a aparecer questionamentos do tipo: por que eu ainda estou fazendo isso? Não é a primeira vez que me ocorrem, obviamente. Já passei por isso quando fazia meu canal, Viagem Atômica, páginas, blogs e tudo mais. Quando o pique inicial passa, só o que resta são motivações que antes eram secundárias. A verdade é que eu passo um momento de abandonar tudo que eu, antes, vinha fazendo. Teatro, aprender violão, até fazer terapia, e, agora, minha mente me chantageia para desistir disso aqui também. Acabo me sentindo meio mal e impotente diante disso. Alguém aí tem alguma sugestão?
Acho que um dos pontos que pode fazer essa newsletter continuar tendo importância pra mim é ser um espaço de reorganização e articulação do meu pensamento. Toda vez que eu falho em alguma coisa, minha mente me chantageia para desistir dessa tal coisa, tenho percebido. Quando isso acontece, automaticamente meu subconsciente se torna um Xeroque Rolmes, procurando todas as evidências de porque eu deveria desistir daquela coisa. É válido lembrar que, recentemente, eu levei minha mente ao limite com as entregas do mestrado. Eu fiquei tão esgotado que eu dei uma pirada. Essa é a minha justificativa para ter abandonado muitas das coisas que estava fazendo.
Eu me esgotei muito. Estava no tanque de combustível reserva. Eu precisava me regular de alguma forma. A forma que encontrei foi baixando e jogando uma versão randomizada de Digimon World 2. Eu estava evitando jogar jogos "repetidos", o que tinha me levado a abandonar os games também. Eu estava jogando The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, mas acabei aos poucos me afastando por motivos que a Nintendo me processaria caso eu contasse. Aliás, lembro de ter visto alguma notícia falando que um streamer ou youtuber estava sendo processado por jogar jogos da Nintendo, emulados ou adulterados, não me lembro agora. Só digo uma coisa para essa empresa que pode estar ou não ligada à máfia japonesa: vai tomar no cu, Nintendo.
Mas, voltando ao assunto, também estava jogando Spelunky 2 (presente do meu amigo Aaron, obrigado mais uma vez) e também o deixei de lado. A real é que nenhum jogo mais recente consegue me colocar em tamanho transe quanto jogos retros. Não que sejam ruins, o Totk por exemplo me pegou muito, mas não tanto quanto o Breath of the Wild. É um jogo incrível, entretanto.
Enfim, acho que esse desabafo já rendeu um texto, quem sabe. Ainda estou pensando como vou planejar essa newsletter pro ano que vem. Por enquanto, vou pensar em mantê-la por esse ano, e publicar aqui os dois textos que acabei ficando "devendo" para vocês (apesar de não ter ninguém me cobrando) até dia 31 de dezembro. Peço desculpas antecipadamente se não conseguir. E eu sei que essas desculpas são mais a mim mesmo que qualquer um. Mas, enfim. Muito obrigado pela parceria, mais uma vez, e até a próxima!